Resenha da editora: O nome Lúcia é uma variação de Luzia, do grego Loukia, feminino de Lúcio, do latim Lucius. Essa palavra significa "luminoso ou iluminado" e é derivada de Lux, ou luz. Nesse livro, Lúcia é uma menina de sete ou oito anos, muito inteligente e que adora brincar. Alegre e carinhosa com os pais e os avós, ela não pode enxergar, pois sofre de cegueira congênita. No entanto, descobre uma maneira divertida de perceber as cores no mundo a sua volta. Ela sabe usar como ninguém a audição, o olfato, o paladar e o tato, sentidos aguçados que lhe permitem superar a deficiência visual. Com belas ilustrações de Denise Nascimento e narrada em prosa poética, a história convida o leitor a superar preconceitos, a vencer dificuldades e a descobrir o quanto a vida pode ser uma festa.
Resenha da editora: Nos revela com graça, afetividade e um senso muito simples e direto da realidade, a vida vivida por crianças com síndrome de Down e suas famílias. E desmente algumas das crenças mais difundidas sobre elas:
-Sempre estão felizes? Não, também se entristecem e se aborrecem, divertem-se e choram; são amorosos e fazem piadas e riem dos outros, mentem e fazem travessuras... Anjinhos? Não! São crianças.
Resenha da editora: Um retrato sensível do isolamento e do estigma sentido por uma criança com dificuldades de fala.
Apresentação:
Como você se sentiria se as palavras ficassem presas no fundo da sua boca sempre que tentasse falar? E se elas nunca saíssem do jeito que você espera?
Em seu primeiro livro ilustrado, o premiado autor canadense Jordan Scott descreve em linguagem habilmente poética a história de um menino com dificuldades na fala, que encontra em seu pai o alicerce capaz de reconectá-lo com o mundo a seu redor e ajudá-lo a encontrar sua voz. Baseado na experiência pessoal do autor e magistralmente ilustrado por Sydney Smith, Eu falo como um rio é um livro para quem se sente perdido, solitário ou incapaz de se adaptar.
Resenha da editora: Sílvia se diverte, canta, cavalga, nada. Às vezes ela se zanga ou fica triste. Ela é boazinha, mas pode ser malcriada. Na verdade, Sílvia não é diferente de qualquer outra criança.
Tony Ross e Jeanne Willis ficaram famosos por suas produções descontraídas e alegres.
Neste livro, ele voltaram suas atenções a um tema que nos faz repensar nossa vida e nossos valores.
Resenha da editora: Há muitos meninos sós no mundo.
Apenas no Brasil, estima-se que sejam em torno de dois milhões.
Os meninos e as meninas sós podem apresentar comportamentos similares, mas cada um deles possui um universo emocional e psíquico próprio.
"Andrea aborda mundos delicados, dicções delicadas, aproximando o que às vezes nem sequer é razoavelmente percebido por nós. Desconheço o que pode ser mais importante do que um olhar cuidadoso e generoso como este que a faz chegar a histórias e poesias tão necessárias - desconheço o que pode ser mais importante nesta dimensão que chamamos de literatura." - Paulo Scott, escritor
Resenha da editora: Um menino, Ppibi, vive estranhamente apartado de outras crianças. Ele, que estava sempre sozinho, passava todo o inverno fechado em casa, mas durante as outras estações do ano brincava na floresta. As outras crianças não se aproximavam dele e, quando um menino tentou fazer isso, tudo o que conseguiu, além do afastamento dos amigos, até então seus companheiros, foi brincar perto de Ppibi, que parecia se interessar apenas pelos gravetos caídos no chão. Em um relato sensível e doloroso, os leitores são apresentados a uma história sobre diferenças e maneiras distintas de estar no mundo.
Resenha da editora: A história do menino Tom é contada por seu irmão, que sempre o observa intrigado: “Por que Tom não brinca? Por que Tom não diz o que sente? Onde Tom guarda todos os seus sonhos?”. Até que um dia, Tom chama seu irmão para que conheça o seu segredo e assim possam, de verdade, se aproximar.
Resenha da editora: A chegada de um bebê sempre traz consigo grande mudança na rotina de uma família. Ainda mais quando o recém-nascido tem alguma deficiência que exige cuidados extras e atenção redobrada dos pais. Sob o olhar da irmã mais velha, o livro narra o misto de sensações que toma conta da menina – que se vê esquecida e desamparada e não entende por que o pequeno chora tanto – e sua dedicação para encontrar um lugar para Eduardo em sua vida.
Resenha da editora: Grandão, desajeitado e um tanto esquisito, João chama a atenção dos colegas na escola em que estuda. Ele não gosta das mesmas coisas que os outros alunos e não se comporta como a maioria das crianças. Costuma caçar formigas e desenhar aranhas no teto, enquanto os outros copiam a lição da lousa.
João não tem um melhor amigo, não é convidado para as festas, mas faz sucesso quando leva figurinhas para a escola porque dá as repetidas pra turma sem pedir nada em troca.
Ele é bem diferente… Mas, pensando bem, quem não é? Novo livro de Renata Bueno e Fernando de Almeida, Tem um urso na minha escola é uma história sobre a descoberta das diferenças, o respeito e a convivência com a diversidade.
Graphic Novel, Autobiografia
Resenha da Editora:
- Como assim? O que as enfermeiras disseram?
- Nada. Me disseram que ela não tem nada.
- Viu só? Não se preocupe.
Esta é a história de um encontro.
O encontro de um pai com sua filhinha que não é quem ele esperava.
Para Fabien, o anúncio da síndrome de Down de sua filha Julia foi um verdadeiro soco no estômago. Como encarar o fato de ter uma criança com necessidades especiais? Como aprender a amá-la? Indo da fúria a rejeição, da aceitação ao amor, o autor conta o difícil caminho do aprendizado que o levará até sua filha.
Uma história de amor, ao mesmo tempo comovente e engraçada, terna e sincera, sobe o tema universal da diferença.
Romance
Resenha da editora: Aclamado pela crítica e pelo público, O filho eterno conta a história do nascimento de uma criança com síndrome de Down coincidindo com o momento de ruptura na vida dos pais. Um filho desejado, mas diferente: nas palavras do pai, na tímida tentativa de explicar para os conhecidos, nos primeiro meses, uma criança com “um pequeno problema”. De início, tudo é estranhamento, e o pai assume que a urgência não é resolver o tal problema do menino – haveria algo a ser resolvido? -, mas o espaço que o filho ocupará, para sempre, na vida do casal.
Em um livro corajoso e emocionante, Cristovão Tezza expõe as dificuldades, inúmeras, e as saborosas pequenas vitórias de criar um filho com síndrome de Down. O périplo por clínicas e consultórios médicos no início da década de 1980, época em que o assunto não era tão estudado, estando ainda envolto por certo grau de misticismo. E a tensa relação inicial com a mulher.
Com o passar do tempo e uma série de pequenas conquistas – os primeiros passos, a ida à escola -, o pequeno Felipe vai conquistando o seu lugar de filho. O pai supera a fase de negação e já não vê mais a condição do primogênito como uma espécie de “maldição inesperada”, enxergando-o como um indivíduo único, que necessita de amor e cuidado.
O autor aproveita as questões que apareceram pelo caminho desde o nascimento de Felipe para reordenar a própria história: a experimentação da vida em comunidade quando adolescente, a vida como ilegal na Alemanha para ganhar dinheiro, as dificuldades de escritor com trinta e poucos anos e alguns livros na gaveta, e a pretensa estabilidade com o cargo de professor em universidade pública.
Com precisão literária para encadear, de maneira clara, referências de anos e situações tão díspares, Cristovão Tezza reforça, com a publicação de O filho eterno, seu lugar entre os maiores escritores brasileiros.
Romance
Resenha da Editora: Um jovem professor e sua mulher descobrem que Paolo, seu filho de três meses, sofre de uma disfunção cerebral causada pela insuficiência de oxigênio durante o parto. Uma lesão atingiu as partes do cérebro responsáveis pelo movimento e pela elaboração da linguagem. A criança terá dificuldade para aprender a falar e sua capacidade de movimentação será comprometida. Sua inteligência, porém, não ficará afetada."Essas crianças nascem duas vezes", diz um dos médicos consultados. O segundo nascimento, muito mais lento e trabalhoso, é aquele que vai fazer com que o menino possa levar uma vida próxima do normal. Em Nascer duas vezes, Giuseppe Pontiggia conta uma história ficcional, mas com fortes traços autobiográficos - o romancista é pai de um garoto, Andrea, que sofre de problemas semelhantes. O relacionamento entre pai e filho evolui de forma a indagar quem aprende e quem ensina como viver, numa relação em que as descobertas são permanentes. O autor conduz a história de forma a nos questionarmos sobre o verdadeiro significado da deficiência. Quem é normal e o que é o "normal"? Nascer duas vezes recebeu o Prêmio Campiello 2001, que já foi concedido a escritores como Primo Levi e Antonio Tabucchi.
Graphic Novel
Resenha da editora: Marguerite tem 27 anos, e aparentemente nada a diferencia das outras pessoas. É bonita, vivaz e inteligente. Trabalha numa grande empresa e mora com o namorado. No entanto, ela é diferente. Marguerite se sente deslocada e luta todos os dias para manter as aparências. Sua rotina é sempre a mesma, e mudanças de hábito não são bem-vindas. Seu ambiente precisa ser um casulo. Ela se sente agredida pelos ruídos e pelo falatório incessante dos colegas. Cansada dessa situação, ela sai em busca de si mesma e descobre que tem um Transtorno do Espectro Autista [...]. Sua vida então se altera profundamente.