Editora FTD
ISBN 978-8596027236
Resenha da editora: Uma neta curiosa e uma avó carinhosa conversam sobre as marcas que contam nossas histórias.
As linhas no rosto de Nana fala sobre a velhice e as histórias de vida com um tom otimista e divertido, associando cada linha no rosto da avó a uma lembrança guardada, o que atribui um novo significado e dá valor a cada uma delas.
Resenha da editora: O que seria mais útil que um aparador de sorvete ou um guarda-chuva para não molhar os sapatos? Talvez uma máquina fabulosa de despreocupação pra gente grande não ocupar demais a cabeça com tantos problemas, assuntos e complicações… E Malvina resolveu um dia inventar tal máquina para ajudar a mãe. Mas aí um inesperado acontece… Onde foram parar suas ideias? Para você que gosta de histórias, brincadeiras, desenhos e, sobretudo, invenções, André Neves apresenta Malvina, uma menina cheia de imaginação.
Resenha da editora: Quem disse, Andreza, que menina só se fantasia de princesa? Quem disse, Lelê, que menino não brinca de ser pai de um bebê? Nesse livro, a rima de Carol e as ilustrações de Gui conseguiram se encontrar, trazendo novas possibilidades de brincar, ser e sonhar.
Resenha da editora: Esqueça os lindos vestidos, casamentos de contos de fadas e bailes monumentais. Cansada dessas princesinhas bobas? Enjoada de tantos contos de fadas e príncipes que salvam princesas? Querendo uma princesa com um pouquinho mais de animação? Então este livro é perfeito para você! O negócio da princesa Soninha é aventura, brincadeira e arranjar amigos bem diferentes. Ela é mesmo a pior princesa do mundo! Soninha é uma princesa nada convencional. Cansou de ficar num castelo esperando pelo príncipe encantado e não acha nada animador o mundo de contos de fadas que ele tem a lhe oferecer. Ela quer mesmo é partir em busca de aventuras e se divertir… montada num dragão!
Resenha da editora: Píppi Meialonga é uma menina como nenhuma outra: ela mora sozinha, faz comidas deliciosas, derrota ladrões e ainda tem tempo para brincar com os irmãos Tom e Aninha, seus vizinhos da Vila Vilekula. Com ilustrações da artista que trabalhou na primeira edição sueca da Píppi, esta história introduz a mais querida personagem de Astrid Lindgren aos pequenos leitores.
Apresentação
Quando Píppi Meialonga chega na Vila Vilekula, os irmãos Tom e Aninha ficam bastante felizes, pois queriam muito uma nova amiga. E eles têm uma grande surpresa ao descobrir que Píppi é uma menina diferente de qualquer outra: ela é tão forte que consegue carregar um cavalo sozinha e tão habilidosa que, ao mesmo tempo que faz tranças no cabelo, amarra os sapatos – e, quando vai ao circo, ainda se equilibra em um arame na frente de todos! É claro que, com tanto talento, os três vão viver as mais divertidas aventuras.
Resenha da editora: Lulu e seu pai gostam de ir juntos à biblioteca aos sábados. Os livros que ambos escolhem pegar emprestado serão as histórias contadas antes de dormir durante toda a semana e a cada dia Lulu, uma menina cheia de imaginação, se transformará nos principais personagens dessas aventuras. Fada princesa num dia, uma grande aventureira em outro e quem sabe, viajar com seus amigos para lugares exóticos do planeta. Um livro que celebra a verdadeira diversão que há na leitura e sobre como as crianças podem aprender brincando.
Resenha da editora: A Menina Furacão e o Menino Esponja promove o encontro entre duas personalidades: uma expansiva e otimista em relação ao futuro, outra mais retraída e ressabiada. Em um primeiro momento, pode-se achar que estamos falando de duas personalidades opostas, mas o delicado livro de Ilan Brenman mostra que, ao contrário, estamos diante de um encontro, mais que desejável, complementar.
A espontaneidade e a simplicidade nos levam ao tempo das descobertas, aos afetos da infância com os temores e as coragens que aprendemos a ter. A história da Menina Furacão e do Menino Esponja bem poderia ser a história dos seus leitores. É um brinde ao encontro e à exploração tão rica das diferenças na grande aventura humana.
Resenha da editora: Uma história que desperta valores como autonomia, senso de responsabilidade e a importância de se fazer algo com amor.
Caminhando pelas dunas africanas, atravessando o rio escuro e largo, e subindo a montanha muito, muito alta, Penda leva uma tigela de leite para o pai nas pastagens. Mas ela conseguirá chegar sem derramar uma única gota?
Com textos ritmados, ênfase na repetição de palavras-chave e cores vibrantes, esse livro é também uma bela introdução para os pequenos a uma cultura diferente.
Resenha da editora: Os cabelos não são um assunto fácil. Quem os tem lisos, prefere-os cacheados. Quem os tem escuros, acha os loiros mais bonitos. Quem os tem curtos, espera que cresçam depressa… Mila, a cabeleireira desse livro, compreende tudo isto e é capaz de surpreender os clientes com as transformações mais mirabolantes. Mas há mudanças súbitas que nem todos estamos preparados para aceitar. E, um dia, uma pequena tragédia aconteceu entre as paredes do salão… Um livro sobre penteados, mudanças e preconceitos cortados a tesoura… E também sobre os pequenos (grandes) desgostos que acompanham a infância e ajudam a crescer.
Resenha da Editora: Ao se mudar com o pai para uma nova cidade, Eloísa acaba por se defrontar com um mundo totalmente diferente do que conhecia, no qual se sente um verdadeiro bicho estranho. Com o passar do tempo, tudo o que a assustava começa a ser incorporado com naturalidade a sua rotina. Autor e ilustrador oferecem um terno e renovado olhar sobre problemas sociais, como o deslocamento, o respeito à diversidade e a recusa à intolerância.
O Pulo do Gato: o texto conciso e poético associa-se às ilustrações simbólicas, coloridas e ricas em detalhes. Juntos, conseguem potencializar o sentimento de estranhamento da personagem em seu processo de adaptação à nova realidade.
Graphic Novel, Autobiografia
Resenha da editora: Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita - apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa.
Vinte e cinco anos depois, com os olhos da menina que foi e a consciência política à flor da pele da adulta em que se transformou, Marjane emocionou leitores de todo o mundo com essa autobiografia em quadrinhos, que só na França vendeu mais de 400 mil exemplares.
Em Persépolis, o pop encontra o épico, o oriente toca o ocidente, o humor se infiltra no drama - e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.
Romance
Resenha da editora: Rio de Janeiro, anos 1940. Guida Gusmão desaparece da casa dos pais sem deixar notícias, enquanto sua irmã Eurídice se torna uma dona de casa exemplar. Mas nenhuma das duas parece feliz em suas escolhas.
A trajetória das irmãs Gusmão em muito se assemelha com a de inúmeras mulheres nascidas no Rio de Janeiro no começo do século XX e criadas apenas para serem boas esposas. São as nossas mães, avós e bisavós, invisíveis em maior ou menor grau, que não puderam protagonizar a própria vida, mas que agora são as personagens principais do primeiro romance de Martha Batalha.
Enquanto acompanhamos as desventuras de Guida e Eurídice, somos apresentados a uma gama de figuras fascinantes: Zélia, a vizinha fofoqueira, e seu pai Álvaro, às voltas com o mau-olhado de um poderoso feiticeiro; Filomena, ex-prostituta que cuida de crianças; Luiz, um dos primeiros milionários da República; e o solteirão Antônio, dono da papelaria da esquina e apaixonado por Eurídice.
Essas múltiplas narrativas envolvem o leitor desde a primeira página, com ritmo e estrutura sólidos. Capaz de falar de temas como violência, marginalização e injustiça com humor, perspicácia e ironia, Martha Batalha é acima de tudo uma excelente contadora de histórias. Uma promessa da nova literatura brasileira que tem como principal compromisso o prazer da leitura.
Romance
Resenha da editora: Num pensionato de freiras paulistano, em 1973, três jovens universitárias começam sua vida adulta de maneiras bem diversas. A burguesa Lorena, filha de família quatrocentona, nutre veleidades artísticas e literárias. Namora um homem casado, mas permanece virgem. A drogada Ana Clara, linda como uma modelo, divide-se entre o noivo rico e o amante traficante. Lia, por fim, milita num grupo da esquerda armada e sofre pelo namorado preso.
As meninas colhe essas três criaturas em pleno movimento, num momento de impasse em suas vidas. Transitando com notável desenvoltura da primeira pessoa narrativa para a terceira, assumindo ora o ponto de vista de uma ora de outra das protagonistas, Lygia Fagundes Telles constrói um romance pulsante e polifônico, que capta como poucos o espírito daquela época conturbada e de vertiginosas transformações, sobretudo comportamentais.
Obra de grande coragem na época de seu lançamento (1973), por descrever uma sessão de tortura numa época em que o assunto era rigorosamente proibido, As meninas acabou por se tornar, ao longo do tempo, um dos livros mais aplaudidos pela crítica e também um dos mais populares entre os leitores da autora.
"Que beleza, que força, que matéria viva e lancinante em As meninas." - Carlos Drummond de Andrade
"Lygia Fagundes Telles tem realmente algo da delicadeza atmosférica de uma Katherine Mansfield. A diferença é apenas a seguinte: ela também sabe escrever romance e As meninas é mesmo um romance de alta categoria." - Otto Maria Carpeaux
Romance
Resenha da editora: Em um pequeno apartamento nos arredores da frenética Seul vive Kim Jiyoung. Uma millennial comum, Jiyoung largou seu emprego em uma agência de marketing para cuidar da filha recém-nascida em tempo integral — como se espera de tantas mulheres coreanas. Mas, em pouco tempo, ela começa a apresentar sintomas estranhos, que preocupam o marido e os sogros: Jiyoung personifica vozes de outras mulheres conhecidas — vivas e mortas. A estranheza de seu comportamento cresce na mesma proporção que a frustração do marido, que acaba aconselhando a esposa a se consultar com um psiquiatra.
Toda a sua trajetória é, então, contada ao médico. Nascida em 1982 e com o nome mais comum entre as meninas coreanas, Kim Jiyoung rapidamente se dá conta de como é desfavorecida frente ao irmão mimado. [...]
A vida dolorosamente comum de Kim Jiyoung vai contra os avanços da Coreia do Sul, uma vez que o país abandona as políticas de controle de natalidade e “planejamento familiar” — que privilegiava o nascimento de meninos — e aprova uma nova legislação contra a discriminação de gênero. Diante de tudo isso, será que seu psiquiatra pode curá-la ou sequer descobrir o que realmente a aflige?
Best-seller internacional, Kim Jiyoung, nascida em 1982 é uma obra poderosa e contemporânea que não só atinge o âmago da individualidade feminina, como também questiona o papel da mulher em âmbito universal.
Romance
Resenha da editora: Nnu Ego, filha de um grande líder africano, é enviada como esposa para um homem na capital da Nigéria. Determinada a realizar o sonho de ser mãe e, assim, tornar-se uma “mulher completa”, submete-se a condições de vida precárias e enfrenta praticamente sozinha a tarefa de educar e sustentar os filhos. Entre a lavoura e a cidade, entre as tradições dos igbos e a influência dos colonizadores, ela luta pela integridade da família e pela manutenção dos valores de seu povo.
“Eu amo esse livro por sua vivaz inteligência e por um certo tipo de compreensão honesta, viva e íntima da classe trabalhadora na Nigéria colonial.” — Chimamanda Ngozi Adichie
Contos
Resenha da editora: Livro vencedor do prêmio APCA. Uma das principais vozes da literatura contemporânea, Jarid Arraes traz um livro de contos sobre mulheres brasileiras que não se encaixam em padrões e desafiam expectativas.
Apresentação:
Escritora conhecida por seus cordéis, Jarid Arraes estreia no gênero dos contos em Redemoinho em dia quente. Focando nas mulheres da região do Cariri, no Ceará, os contos de Jarid desafiam classificações e misturam realismo, fantasia, crítica social e uma capacidade ímpar de identificar e narrar o cotidiano público e privado das mulheres.
Uma senhora católica encontra uma sacola com pílulas suspeitas e decide experimentar um barato que a leva até o padre Cícero, uma lavadeira tenta entender os desejos da filha, uma mototáxi tenta começar um novo trabalho e enfrenta os desafios que seu gênero representa – Jarid Arraes narra a vida de mulheres com exatidão, potência e uma voz única na literatura brasileira contemporânea.
"O leitor se surpreenderá com a originalidade e a fluência da voz que aqui, nestes contos, enfrenta e revela o emaranhado de contradições que cada um de nós carrega." - Maria Valéria Rezende