Resenha da editora: “Todas as famílias têm algo em comum, mesmo as mais diferentes."
O que constitui uma família? Há um jeito certo? Uma quantidade exata de pessoas? Uma fórmula ideal? De forma afetuosa e bem-humorada, este livro faz uma exploração de diversas formações familiares e demonstra, de maneira sutil, que ao mesmo tempo em que existem infinitas famílias diferentes é o afeto entre seus integrantes que as une e as torna especiais.
Resenha da editora: Olívia é uma menina esperta, que sabe bem o que quer e tem plena noção de como usar algumas palavras para conseguir o que deseja. Quando tem de ficar sozinha enquanto os pais trabalham, ela diz que está muito "entediada". Como não gosta de ver a filha "entediada", papai Raul para imediatamente de trabalhar e, quando percebe, já está deitado no chão ao lado dela, brincando de filhinho e mamãe, ou cercado por um monte de bonecas.
Para chamar a atenção de seu pai Luís, Olívia fala que está "desfalecendo", afinal de contas, desfalecer de fome é uma coisa muito séria, e Luís é o melhor cozinheiro da família.
"Intrigante" é outra palavra de que Olívia gosta muito, isso porque todas as coisas do mundo são muito intrigantes para ela. Olívia quer saber, por exemplo, como seu papai Raul sabe brincar de boneca e seu papai Luís cozinha tão bem. Quer saber também como vai aprender a usar maquiagem e sapatos de salto alto, se na casa dela não mora nenhuma mulher.
A família da Olívia é um pouco diferente, e totalmente "encantadora", outra palavra que ela adora usar.
Resenha da editora: A partir da observação dos próprios netos sobre Ana e Paula, as duas avós da história e da vida real, a autora Ana Teixeira conta a história de duas mulheres muito diferentes que vivem juntas na Casa das Formigas – um universo lúdico de imagens de duas avós que todos nós gostaríamos de ter. Os desenhos dos meninos interagem com fotos dos ambientes em que a história se desenrola. E reforçam as diferenças entre as personagens justamente para mostrar que todos nós somos iguais em nossas peculiaridades.
Resenha da editora: De vez em quando, Lucas briga com a irmã Elisa. Júlia não tem irmãos, mas tem tudo em dobro. Davi tem um três-quartos-de-pai que ele adora. Carla e Maurício têm duas mães e dois pais. Carolina está muito triste e não quer ter outra mãe. Paula ganha duas festas por ano: a de aniversário e a de dia da chegada. O pai de Maurício chama-o de pituquinho. Lucinha tem a voz igualzinha à da mãe. Porém, todos têm algo em comum: pertencem a uma família, e toda família é única!
Resenha da editora: Você vai conhecer a Malu, que tem dias muito animados! Tem mãe que canta, mãe que cozinha, mãe que dá banho e muito carinho. Quanta mãe! Mas será que uma delas teve a Malu de dentro da barriga? Será que as duas mães deram de mamar para a Malu? Será que ter duas mães é diferente de ter uma só? Abra o livro e conheça a história de uma criança com uma família igual a muitas que ela tanto admira, cheia de amor e muito sorriso! E quantos formatos de família você conhece? O livro vai mostrar a você que cada família é uma – e que, na casa da Malu, mamães existem duas.
Resenha da editora: Família com dois pais ou só uma mãe. Família de amigo e de vizinho. Família com irmão grandão, tio careca e vovô comilão. não há família igual a outra. A narrativa de Aline Abreu, que também assina as ilustrações, mostra essas diferenças de forma divertida.
Resenha da editora: Com a delicadeza da tessitura de um bordado, Chris Nóbrega escreveu Fios (Ed. Maria Cobogó), uma história tocante, que narra a doença e a morte da avó. É notável a maneira com que Chris consegue tocar em tema tão difícil de uma maneira tão leve, afetuosa e verdadeira. Mas o livro não é para ser lido apenas com as palavras. Ele compõe um bordado de palavras, imagens e espaços brancos de silêncio. [...]
Fios foi finalista do Prêmio Jabuti de 2020 na categoria Livro Infantil. Essa é a segunda indicação a uma integrante do Coletivo Maria Cobogó, grupo de escritoras brasilienses. [...]
Como ocorre com todas as narrativas de qualidade para as crianças, Fios pode ser lido por leitores de todas as idades. Transcende completamente as classificações por faixas etárias. Fios foi inspirado em uma experiência de Chris, envolvendo mulheres na condição de filhas, mães e avós. Coloca em cena o ciclo de renovação da vida.
Resenha da editora: Uma menina pede para a mãe contar a história da noite de seu nascimento. Uma história que ela sabe descrever em todos os detalhes: o telefonema no meio da noite, o susto, a emoção, a pressa para chegar ao hospital, a viagem de avião... A menina repete de cor esta narrativa, enquanto ilustra, com desenhos e fotos, sua 'árvore genealógica'... Delicado e simples, o livro celebra, com emoção e beleza, a chegada de uma criança, por adoção, em uma família que tanto a espera.
Resenha da editora: Uma pequena obra-prima que transborda de emoção, destinada a leitores de todas as idades.
"Era uma vez uma casa, a minha casa.
Ela tinha um lago cheio de peixes, sapos no jardim,
muitas flores coloridas,
um pai e uma mãe.
Mas, um dia, nossa casa virou duas"
A escritora Carolina Moreyra aborda com rara delicadeza um assunto difícil: a separação dos pais. Com o traço simples e característico de Odilon Moraes - ilustrador premiado que vem desenhando a mais fina literatura infantojuvenil - imagem e texto se unem em Lá e Aqui para contar que a separação, aos olhos de uma criança, pode ser vivida de uma maneira positiva, sem no entanto menosprezar o sofrimento inicial.
Resenha da editora: A conexão entre uma mãe e sua criança nasce na pequenez. No dia a dia, na segunda-feira, na noite chuvosa, na mesa da cozinha.
Este livro é uma homenagem ao colos que se abraçaram e que nunca mais se soltarão.
É um livro que fala sobre adoção? É. Mas fala sem necessariamente dizer. Porque a mensagem dessa obra cabe por inteiro na jornada de todas as mães e de todos os filhos.
Porque, afinal, filho é sempre filho.
Romance
Resenha da editora: A edição de O filho de mil homens traz novo projeto gráfico e prefécio de Alberto Manguel. Quinto romance do escritor no Brasil, o livro reflete sobre o prazer do amor incondicional, que o ser humano parece buscar para preencher o que lhe falta. Pescador que vive em um vilarejo litorâneo, Crisóstomo, ao chegar aos 40 anos, sofre com o fato de não ter tido um filho e sai em sua busca. Desejava um herdeiro que pudesse, além de lhe aplacar a solidão, ser testemunha do que ele próprio se tornou, com as alegrias e tristezas de sua trajetória. A todas as fantasias patriarcais contidas na obra, Mãe contrapõe, segundo Manguel no prefácio, “outra mais nobre e concretizável: a fantasia de um filho de mil seres humanos, tanto homens como mulheres. A essa definição correspondemos todos”.
Romance
Resenha da editora: Combinando humor irresistível a uma narrativa comovente, Fannie Flagg conta a história do Café da Parada do Apito, em um vilarejo isolado do Alabama – um dos estados mais pobres e repressivos dos Estados Unidos, marcado por sua rígida observação dos papéis sociais e sexuais e por uma inexorável hierarquia racial. Inaugurado pelo singular casal formado por Ruth — doce e reservada — e Idgie — ousada e libertária –, o Café torna-se ponto de encontro para os tipos humanos mais diversos e improváveis: sonhadores extravagantes, bandidos insólitos, sem-tetos vítimas da Depressão.
Fannie Flagg usa capítulos curtos que alternam épocas — a década de 1980, as primeiras décadas do século XX, os anos 1930 — e histórias superpostas para criar um rico painel humano e social. O livro mistura as histórias do Café com os encontros casuais entre a dona de casa infeliz Evelyn Couch e a octogenária sra. Threadgoode numa casa de repouso. As protagonistas das memórias da sra. Threadgoode são Idge e Ruth, que quebram convenções e enfrentam todo tipo de ameaças e preconceitos. Ao longo de suas conversas, Evelyn acaba recuperando sua identidade e a sra. Threadgoode retoma seu próprio passado.
Crônica de nostalgia e doçura, Tomates verdes fritos no café da Parada do Apito é uma deliciosa narrativa de amor, alegria e força que não nos deixa esquecer o maior segredo da vida: a amizade.
Romance
Resenha da editora: Em Shaker Heights tudo é planejado: da localização das escolas à cor usada na pintura das casas. E ninguém se identifica mais com esse espírito organizado do que Elena Richardson.
Mia Warren, uma artista solteira e enigmática, chega nessa bolha idílica com a filha adolescente e aluga uma casa que pertence aos Richardson. Em pouco tempo, as duas se tornam mais do que meras inquilinas: todos os quatro filhos da família Richardson se encantam com as novas moradoras de Shaker. Porém, Mia carrega um passado misterioso e um desprezo pelo status quo que ameaça desestruturar uma comunidade tão cuidadosamente ordenada.
Eleito nos Estados Unidos um dos melhores livros de 2017 por veículos como Entertainment Weekly, The Guardian e The Washington Post, Pequenos incêndios por toda parte explora o peso dos segredos, a natureza da arte e o perigo de acreditar que simplesmente seguir as regras vai evitar todos os desastres.
Graphic Novel
Resenha da editora: Mãe solteira, nascida e criada em uma comunidade do Estado do Rio, a enfermeira Márcia vem travando uma verdadeira batalha doméstica para disciplinar sua filha, a insubordinada Jaqueline. Apesar do auxílio de seu companheiro Aluísio, padrasto da garota, tudo parece inútil: Jaqueline não aceita se submeter a nada que a impeça de sair por aí e fazer o que quiser, sem dar satisfações a ninguém.
Porém, quando a jovem se vê envolvida até o pescoço com o crime organizado, Márcia estará disposta a chegar às últimas consequências para livrá-la dessa enrascada. Quer Jaqueline queira, quer não.
Muito se especulava sobre a nova HQ de Marcello Quintanilha, um dos mais célebres quadrinistas brasileiros, aclamado internacionalmente. Munido de uma paleta de cores fortes e de seu estilo único de construir diálogos, Quintanilha conseguiu outra vez: Escuta, Formosa Márcia é um suspense familiar emocionante, surpreendente e inequivocamente brasileiro.